[Feliz Aniversário, Florianópolis] por @trektrek

No dia 23 de março, Florianópolis completará 285 anos. Para comemorar a data e homenagear a cidade, a partir de hoje teremos uma série de posts com depoimentos de manezinhos de nascimento ou de coração, sobre suas experiências, vivências, aventuras e afetos na Ilha da Magia.

Pra começar, apropriadamente escolhemos o depoimento do nosso diretor executivo, Alexandre Santos e Silva. Hoje, o @trektrek e a @zerotrack estão fazendo aniversário e a nossa forma de homenageá-lo é escolhendo sua história para iniciar a série.

Sou Criciumense, mas apaixonado por Florianópolis desde os meus 14 ou 15 anos, quando já me aventurava a viajar com os amigos pelas belas praias e baladas da ilha, que me renderam muitas peripécias.

Desde então, sempre tive muito carinho pela Capital, tive banda de rock, curti muito bandas de Floripa (como a Expresso Rural e Decalcomania) e sempre tive um sentimento de que a Capital também era minha, não como invasor, mas como catarinense que sou. Entendia que, com as minhas competências e conhecimentos, poderia contribuir com a construção de uma Capital melhor e, consequente, um estado melhor.

A oportunidade de vir morar aqui, em 1995, se deu por acaso, a convite de uma escola de informática que tinha filial em Criciúma e a Matriz aqui. Vim para coordenar os cursos de programação e acabei contratado pelo Senac, da prainha, e depois pelo Ciasc, onde ministrei diversos cursos e tive o prazer de conhecer e fazer amizades com muitos “manezinhos” que, como eu, acreditavam no potencial da Ilha como Polo de Tecnologia. Creio que atingi alguns objetivos ao vir para cá. Depois de quase 16 anos ministrando cursos de tecnologia aqui, me sinto responsável pela disseminação do software livre, de webstandards, a adoção de Gerenciadores de conteúdo pelo estado e creio eu, mesmo que uma gota no oceano, fiz minha contribuição.

A Ilha é linda e tem tudo de que preciso para viver. Já tenho um filho nascido aqui e me sinto naturalizado. A Capital, com estrutura de cidade grande, mas com jeito de cidade pequena, tem aqui pessoas simples e receptivas, mas carece evoluir em mobilidade (mas qual a cidade que não tem problemas?). Espero que esse problema de mobilidade não torne os que aqui vivem menos receptivos aos que vem de fora, porque da interação com as diversas culturas que por aqui passam, é que surge o perfil globalizado e de mente aberta do povo que aqui vive. Desejo ainda poder contribuir muito como instrutor e formador de opinião e, como empreendedor, ajudar a fortalecer o mercado de Florianópolis.

Feliz aniversário, Florianópolis!

* @trektrek escolheu como imagem para ilustrar este post a foto da Ponte Hercílio Luz. O motivo: Sempre que avisto a ponte, me bate a sensação gostosa de estar voltando pra casa.

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