Man vs Twitter

No vídeo acima, o apresentador Jimmy Kimmel coloca algumas celebridades frente a frente com tweets contendo críticas sobre elas, daqueles que estamos acostumados a ler (ou postar) em nossa timeline todos os dias. Foi interessante ver suas reações às manifestações em 140 caracteres.

Assistindo, comecei a recordar de algumas celebridades que não aguentaram a pressão dessa comunicação direta. O caso mais conhecido por aqui foi o da apresentadora Xuxa Meneghel, que não suportou as piadas envolvendo sua filha e abandonou a rede por quase dois anos. Recentemente, seus perfis nas redes sociais voltaram a ser atualizados por sua assessoria, esta, experiente na arte de filtrar o relacionamento.

Desviando um parágrafo em direção a essa já velhinha – mas não superada – reflexão para as marcas, é notório que nem estas estão preparadas para saber o que as pessoas pensam realmente sobre elas. Precisam estar. Quem aqui já não teve um cliente apavorado pedindo pra apagar um conteúdo negativo da fanpage? As marcas já estão nas redes há muito tempo, mesmo antes de estarem oficialmente inseridas na comunicação e o relacionamento digital. Assim como compartilhamos satisfações e recomendações, disparamos críticas (às vezes muito pesadas) sem pensar duas vezes. Agimos da mesma forma em relação a pessoas.

Celebridades (no termo mais amplo e coloquial) precisam saber o que as pessoas estão falando para estreitar o relacionamento com seu público, conhecê-lo, crescer, aprender, trocar, se divertir e lucrar, assim, tête-à-tête, da forma lindamente democrática que as redes socias proporcionam. Mas elas estão suficientemente maduras para fazerem isso sozinhas?

Eu tenho uma tarefa de casa para responder isso: Refletir sobre a importância que eu mesma (jedi em relacionamento e gerenciamento de crises para meus clientes, mas mortalzinha da silva) dou às críticas ou qualquer coisa que me desagrade nas redes sociais. Será que, no papel destas figuras tão vistas, eu não contrataria um especialista? Quer pensar junto sobre isso? 🙂

(Reflexão inspirada no Mashable)

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