Da nova geração de cervejeiros: O Pio da Coruja

No sábado, a convite da @cervejacoruja, novo cliente da @zerotrack, fui à Forquilhinha, no interior de Santa Catarina, conhecer sua nova fábrica, junto a um grupo de cerca de 50 pessoas, membros de associações de cervejeiros artesanais e apreciadores de Florianópolis e Porto Alegre.

Com 6 anos de sua fundação, fazendo parte da nova geração de cervejeiros, a Cerveja Coruja já é uma das mais conhecidas e respeitadas no Rio Grande do Sul e agora, se insere com força no mercado catarinense. Rafael Teixeira Neto Rodrigues e Micael Eckert (ou Rafão e Mica), os sócios da Coruja, são dois jovens arquitetos, apaixonados por cerveja, que, em 2004, “abriram os trabalhos”.  A Coruja foge da linha tradicional ao optar pelo aprimoramento das cervejas claras e diferencial nos processos de fermentação e teor de malte, o que lhe garante um lugar especial entre seus amantes.

A Cerveja Coruja, até então fabricada em Teutônia, no interior do Rio Grande do Sul, há dois meses uniu sua produção à, também jovem, a catarinense Saint Bier, de propriedade de Abraão Paes Filho. Neste dia, abriram as portas do seu santuário para apresentar seu processo de fabricação, contar alguns segredos de seus cervejeiros, promover um almoço/harmonização e uma livre degustação das cervas ali produzidas. Segundo Rafael, os processos são discutidos conjuntamente entre os mestres cervejeiros das duas cervejarias, que trabalham de forma integrada e harmônica.

A Cerveja Coruja é uma ampla apoiadora de manifestações culturais e já levou duas vezes o título de melhor chope de Porto Alegre. Agora, vem Brasil acima com muita irreverência, com respeito às tradições cervejeiras, mas se permitindo experimentar.

O que presenciei no dia foi uma bela confraternização entre os cervejeiros artesanais, os apreciadores e os mestres, em relações de trocas fraternas. Interessantes discussões sobre a Lei da Pureza, a tradição e a validade das especiarias na composição de cervejas, além, é claro, de muita cerveja nos canecos e tulipas.

Vida longa à Coruja!

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